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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cancro da Mama

Factores sociais e de risco
Ao contrário de certas crenças populares, esta doença pode atingir tanto homens como mulheres, mas em proporções diferentes (1 homem em cada 100 mulheres). No entanto, se o doente afectado for um homem, o tratamento será bastante mais complicado.
Existem diversos factores que podem causar este cancro:
- Idade avançada;
- Factores hereditários;
- Mulheres que nunca foram mães, ou tenham tido filhos a partir dos 30 anos;
- Mulheres que tenham a menarca muito cedo;
- Exposição a radiações;
- Toma de contraceptivos orais (incertos).



Sinais e Sintomas
Esta doença, como a maioria, manifesta sintomas e sinais, podendo estes ser ou não localizados (tanto podem aparecer na mama como noutra parte qualquer do corpo):
- Inflamação que não passa;
- Tosse ou rouquidão persistente;
- Má digestão;
- Alteração de hábitos intestinais ou urinários;
- Hemorragias;
- Espessamento ou proeminência na mama ou noutra região próxima;
- Alterações visíveis em forma de sinal ou verruga.



Exames e Tratamentos
Existem formas diversas de impedir que um cancro se alastre e até mesmo fazer com que seja eliminado por completo.
Mas claro que, para que isto aconteça, este tem de ser detectado a tempo e posteriormente tratado com os métodos certos para o seu combate.
No sentido de detectar um possível cancro:
- Mamografia: A ser realizada a cada 2 anos entre os 40 e 50 anos de idade e anualmente a partir dos 50 anos;
- Ultrassonografia (ecografia): deve complementar sempre a mamografia e informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto).

Na eventualidade de o exame acusar positivo, então procede-se ao seu tratamento, havendo formas diversas de combater a doença, dependendo do seu grau de desenvolvimento:
- Cirurgia (existem vários tipos de cirurgia para o cancro da mama, que são indicados de acordo com a fase evolutiva do tumor, a sua localização ou o tamanho da mama);
- Quimioterapia (é a utilização de químicos que actuam na destruição das células malignas);
- Radioterapia (impede a formação de metástases);
- Controlo hormonal (impede que as células malignas continuem a receber a hormona que estimula o seu crescimento).

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Cancro do Pulmão

O cancro do pulmão é aquele que, na actualidade, causa mais mortes em Portugal. Este pode ter origem no pulmão ou pode ser resultado da propagação de células cancerígenas de outras partes do organismo.

Factores de Risco
Os factores que podem causar este tipo de cancro são:

• Fumador;
• Poluição atmosférica;
• Substâncias aspiradas no local de trabalho:
- Radiação
- Arsénio
- Crómio.



Sinais e Sintomas
Os sintomas do cancro do pulmão são muito diversos, dependendo da sua localização, propagação e do tipo de cancro. Porém, alguns que são muito frequentes:

• Tosse persistente;
• Expectoração hemoptoica;
• Febre;
• Síbilos;
• Dor toráxica;
• Dispneia.

Em estádios mais avançados:


• Perda de apetite;
• Debilidade física;
• Cansaço.


Diagnóstico
Existem exames para conseguirmos detectar este cancro e tratá-lo de forma conveniente:

• Radiografia ao tórax;
• Citologia de expectoração (colheita de expectoração);
• Broncoscopia;
• Biopsia com agulha.




Tratamento
Presentemente temos algumas formas de tratar este tipo de cancro, dependendo da sua localização e grau de desenvolvimento. Podemos usar os seguintes:

• Cirurgia: Pode-se remover cirurgicamente entre 10% e 35% das formas de cancro, mas infelizmente os resultados nem sempre são a cura. Entre os doentes submetidos à remoção de um tumor isolado de crescimento lento, entre 25% e 40% sobrevivem pelo menos durante 5 anos a contar do diagnóstico.

• Quimioterapia: Os tipos de cancro de células pequenas tratam-se com quimioterapia, por vezes combinada com radioterapia. Este tratamento prolonga a vida de forma significativa em 25% dos doentes.

• Radioterapia: Pode aplicar-se aos doentes que não podem ser operados porque sofrem de outra doença grave. Nestes casos, o objectivo da radioterapia não é a cura, mas o retardar da evolução do cancro.
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