domingo, 7 de março de 2010

O objectivo das investigações no IPATIMUP

Com todas estas conclusões tiradas ao longo do estudo da vitamina D, tem-se agora como objectivo superar as barreiras que estão ligadas à sua utilização.

Com este propósito, o IPATIMUP encontra-se neste momento a desenvolver investigações no que diz respeito à influência da vitamina D no cancro da mama. O objectivo final destas é desenvolver uma molécula que consiga ter o mesmo efeito que a vitamina D tem sobre tumores, mas eliminando os factores adversos à sua utilização.

Os pontos negativos por detrás da experiência

Apesar de, com esta experiência, os tumores terem sido eliminados, houve efeitos adversos que se prenderam com o uso de vitamina D em excesso. Isto porque o organismo só por si já produz a sua própria vitamina D. E portanto, se os níveis desta ficarem desregulados, o organismo não conseguem manter os níveis de cálcio no sangue a níveis estáveis, o que faz com que este não se consiga fixar aos ossos e dentes, causando imensas complicações.

Primeiros passos dados no combate ao cancro com vitamina D

Tendo chegado a esta conclusão, procedeu-se à realização de um conjunto de experiências que visavam compreender de que forma a vitamina D actuava sobre células cancerígenas.

Começou-se por testar esta teoria em animais nos quais se tinham inserido células tumorais (ratos principalmente) fornecendo-lhes vitamina D e radiação ultra violeta. Como resultado, verificou-se que, no final da experiência, não havia qualquer vestígio de células tomurais no animal, tendo sido todas elas eliminadas.

Confirmou-se então o papel fulcral que a vitamina D representava no caminho para encontrar uma cura para esta doença.

O Cancro e a vitamina D: a relação existente entre ambos

Nos anos 50 foram conduzidos estudos para apurar o nível de incidência de cancro da mama em mulheres de países de regiões nórdicas, comparando as mesmas a mulheres de países de regiões a sul (tropicais).

Demonstrou-se com este estudo que as mulheres que viviam em regiôes mais frias e com pouca incidência de raios solares desenvolviam cancro da mama em percentagem muito mais elevada do que aquelas que habitavam regiões a sul com bastante incidência solar.

Este factor levou os cientistas a questionarem-se sobre o papel que a radiação solar teria sobre células tumorais, começando por virar a sua atenção para a vitamina D. Isto porque a substância mais importante recebida pelo ser humano pela radiação solar ultravioleta e que tem maior influência no organismo é a vitamina D.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Processo de absorção e formação da vitamina D



As células humanas têm todas na sua constituição, em maior ou menor quantidade, uma substância muito conhecida, denominada por colesterol. Quando o nosso corpo está exposto à radiação solar (UV) desencadeiam-se todo um conjunto de reacções químicas entre esta radiação e as moléculas de colesterol presentes na pele. Esta reacção química irá converter o colesterol original em provitaminas D3 (7-deidrocalciferol), uma forma incompleta da vitamina D.


Para que esta se torne funcional, é necessário que a provitamina se introduza na corrente sanguínea deslocando-se até ao fígado e rins. Aqui é hidroxilada, convertendo-se finalmente na sua forma biologicamente activa: 1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol).


Será esta forma activa que ficará responsável por todas as funções descritas na publicação anterior.

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Vitamina D: O que é e como a obter



A vitamina D é um composto orgânico essencial para a absorção de cálcio pelo organismo, promovendo assim o desenvolvimento normal dos ossos e dentes.


Funcionalmente, esta vitamina é uma hormona que mantém as concentrações de cálcio e de fósforo no sangue, dependendo da quantidade destes minerais que tem de ser absorvida pelo intestino delgado em dada altura.


Idealmente, o ser humano consegue esta vitamina de forma natural pela exposição à radiação solar, especificamente ultra-violeta. Quando tal não acontece, existem outras fontes naturais das quais retirar vitamina D, como por exemplo: óleo de fígado de peixe e peixes de água salgada como sardinhas e o arenque. Os ovos, a carne e o leite contêm também vitamina D, mas em poucas quantidades.

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